Um Brasil mais velho e mais desigual?
O Brasil caminha no sentido oposto às recomendações da OCDE para o bom envelhecimento. Nas últimas décadas o risco velhice tem sido ampliado para as gerações mais novas, aqueles nascidos a partir de 1960.
O Brasil caminha no sentido oposto às recomendações da OCDE para o bom envelhecimento. Nas últimas décadas o risco velhice tem sido ampliado para as gerações mais novas, aqueles nascidos a partir de 1960.
Este artigo analisa os conceitos de “complexo econômico-industrial da saúde” (Gadelha, 2006) e de “Economia da Longevidade” (Felix, 2007), com a intenção de estabelecer seus pontos de intersecção no que diz respeito a uma política industrial, focada nos setores de saúde e cuidados de longa duração para idosos.
O envelhecimento populacional e a crise financeira mundial deflagrada em 2007 colocaram mais uma vez a questão previdenciária no centro do debate econômico. É preciso, portanto, conhecer a percepção da sociedade sobre o processo do envelhecimento populacional sob o ponto de vista econômico.
O objetivo deste artigo é expor e discutir novos conceitos que se aplicam aos estudos do envelhecimento populacional no âmbito das ciências econômica e social, especificamente os da “Economia da Longevidade” (FELIX, 2007) e da “Economia do Care” (ZELIZER, 2008).
Risco é parte inerente ao modelo de produção de riqueza, segundo teoria de Ulrich Beck que volta à tona no momento atual de desastres.
É possível tomar a decisão unilateral e individual de envelhecer num processo isolado e sem dor? Ou envelhecer é uma construção coletiva, exigindo precauções e planejamento? A visão da velhice é de fato gratificante?
O envelhecimento populacional muito além da previdência.
Um ensaio sobre como envelhecer bem no Brasil cada vez mais grisalho.
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